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O texto introdutivo do MIPAAR, editado em Maputo, Dezembro de 2009, estabelece que: Os níveis de serviços e o grau de cobertura do abastecimento do abastecimento de água em Moçambique ainda estão (estavam) muito longe de satisfazer as necessidades da população, apesar de terem sido feitos grandes investimentos desde a independência nacional (25 de Junho de 1975). Na verdade, muitas das infra-estruturas construídas encontram-se, (encontravam-se), inoperacionais ou obsoletas devido à falta de manutenção, devido essencialmente pelo fraco envolvimento das comunidades, (beneficiárias). A política nacional de água aprovada em 1995 pelo governo, (de Moçambique), constitui um esforço para alterar esta situação. Ela estabelece a mudança de abordagem, anteriormente orientada para o aumento da cobertura através da oferta, para um abastecimento orientado pelo princípio d procura. Como instrumento de operacionalização da política (nacional) de água, o governo aprovou em 1997 um plano de transição d

O Prefácio do MIPAR, editado em Maputo, Dezembro de 2009, institui o seguinte: O governo, em Moçambique, tem vindo a redobrar esforços no sentido de melhorar o abastecimento de água às comunidades rurais e assegurar a sustentabilidade dos sistemas de abastecimento de água e dos investimentos nessa área. No que refere à água rural, a política (nacional) de água define que os beneficiários devem participar em todas as fases de um projecto de abastecimento de água como forma de garantir a sustentabilidade das infra-estruturas e, que o governo deve deixar de implementar directamente os serviços, cabendo-lhe sobretudo a responsabilidade de normar (criação de normas), regulamentar, coordenar e orientar actividades do subsector. É neste contexto, que se enquadra a elaboração do manual de implementação de abastecimento d água rural (MIPAR), que orienta e harmoniza a participação de todos os intervenientes na implementação de projectos de abastecimento de água rural, por um lado, e por outro, e